TV 3.0 - UMA INTRODUÇÃO
A TV linear tem dominado por anos. No entanto, a internet mudou o comportamento do usuário por meio das redes sociais e o consumo de conteúdo por meio do streaming.
Agora o usuário pode escolher o que, onde e quando quer assistir e, em muitos casos, pode interagir com o conteúdo selecionado.
As mudanças comportamentais provocadas pelo advento das tecnologias que permitem a comunicação e a conectividade em escala global impulsionam os mercados e dão origem a novos modelos de negócios. Dessa forma, torna-se inevitável a integração entre setores que construíram muros uns contra os outros ao longo dos anos.
Acompanhar essas mudanças tem sido um desafio para as emissoras( Broadcasters), pois seu modelo linear não permite maior flexibilidade e interação com o público.
A transformação provocada pelo advento das novas tecnologias, que tem como um de seus resultados a mudança no comportamento humano, gerou um movimento de mercado que tornou a televisão um recurso interativo ideal.
Embora a indústria ainda expresse alguma resistência em ser flexível para acompanhar as tendências de negócios, a mudança e a inovação tornaram-se inevitáveis, pois esses termos se tornaram amplamente aceitos em vários domínios, em vez das necessidades exclusivas da transmissão.
As pessoas discutiam o futuro da televisão antes da chegada dos sinais digitais. Nos últimos anos, no entanto, essas discussões se intensificaram à medida que mudanças disruptivas são buscadas.
A interatividade inerente aos sistemas digitais pode ser um upgrade para a televisão, oferecendo novas experiências aos telespectadores. No entanto, devido a limitações de hardware, o receptor não consegue integrar dados mais complexos com o vídeo transmitido.
Isso foi impulsionado pelo advento das TVs inteligentes ou TVs conectadas. Nessa época, surgiu o conceito de televisão híbrida, termo usado para descrever a integração da transmissão e da Internet, por meio de tecnologias e serviços separados, oferecidos separadamente.
Durante esse tempo, a Europa criou a HbbTV, que estreou em 2009 e se tornou o padrão europeu em 2010. No Japão, o Hybridcast foi desenvolvido pela NHK e lançado em 2013.
Como os telefones celulares, as televisões estão começando a se dividir em gerações.
A primeira geração da televisão, conhecida como TV 1.0, surgiu no Brasil em 1950 e era a televisão analógica em preto e branco. Em 1975, o Brasil passou a ter TV em cores, que pode ser considerada a TV 1.5. Somente em 2006, com a chegada dos sinais digitais, a TV entrou na era 2.0. Depois entre 2019 e 2020 foram associadas novas fontes à televisão digital, que revolucionarão a experiência do telespectador, introduzindo a TV 2.5.
Isso abriu o caminho para a chegada da TV 3.0, que propõe a adoção da segunda geração do padrão digital brasileiro, permitindo a transmissão televisiva aberta de todas as fontes obtidas na TV 2.5, além de conteúdo 4K HD - HDR.
Essa é a nova TV, trazendo uma nova experiência de alta tecnologia para os lares brasileiros.
O objetivo é proporcionar ao consumidor final uma experiência digital melhor que a TV 2.0 e suas antecessoras, e promover maior convergência entre transmissão e banda larga, ou seja, permitir a integração dos recursos da TV aberta com os recursos da banda larga, além de proporcionar alta dinâmica alcance (HDR), áudio imersivo, vídeo sob demanda (VOD) e até uma experiência 4K.
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